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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nostalgia

Bons tempos de lancheirinha do batman com garrafas térmicas, onde eram postos suco de uva, sanduíches naturais e algumas bolachinhas "club social" para se comer durante o recreio, e por direito, algumas beliscadas nos intervalos de aula da Tia Karine.
Bons tempos de advertência por brincar com o bonequinho das Tartarugas Ninjas durante a explicação do Teorema de Tales - acho que até hoje não entendo, devido ao fato de ter me concentrado demais na brincadeira.
Bons tempos de timidez quando se teve de apresentar uma peça teatral dos sete anões, ou quando lhe faltava coragem de entregar um bombom pra tia com receio de ela perceber que você gostava dela! Ora, vamos! Quem nunca se apaixonou por uma tia do primário?
Bons tempos de correr das meninas que te achavam 'lindo' e diziam ser sua namorada sem ao menos nunca ter pego na mão.
Bons tempos de curiosidade quando se queima a mão ao encostar no ferro de passar roupa, ou quando se prova do primeiro beijo.
Bons tempos de descobertas e novidades.
Bons tempos de ingenuidade e despreocupações.
Bons tempos...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Carpe diem!

São as mais simples coisas da rotina que me fazem lembrar o que realmente importa na vida.
Independente das situações, há sempre algo de que sentirei falta de não ter feito, ou que eu simplismente tenha deixado passar sem saber o quão significante aquilo poderia ter sido pra mim.
Quem nunca se sentiu feliz de ver um sorriso de orgulho e adimiração dos pais? Quem nunca teve o prazer de receber um abraço forte e sincero das pessoas que o amam? Quem nunca tomou atitudes, das quais para si próprio nunca foram corretas? Quem nunca errou na vida e recebeu o perdão? Quem nunca persistiu em um erro sabendo que um dia acertaria?
São esses pequenos detalhes que fazem da vida uma eterna aprendizagem e algo de tão grande relevância, que o simples fato de estarmos condicionados à rotina se faz mínimo.
Viva sob ordens, seja submisso, pague com obediência e recolha todas as pedras do seu caminho, por que ao final da jornada isso lhe servirá para construir seu próprio castelo.
Apenas desfrute do que lhe faz bem. Conselho de amigo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Auto-exílio

Pobre rapaz! Este desconhece a sensação de receber um "não".
A sua vida se resume à rendição de suas vontades e mimos, ao passo que sua ambição e ganância são reflexos do seu ego.
Sua capacidade de convivência e sua felicidade são limitadas a prazeres materiais.
Sua motivação depende do presente que será dado em troca de um suposto favor, não de uma obrigação.
Até mesmo seu silêncio tem preço.
Pobre rapaz! Perde tempo sonhando cifrões e nem ao menos teve a oportunidade de levar repreensões por querer o "caro" e não o "conveniente".
Pobre rapaz! Sua dignidade foi vendida à miséria, enquanto seu caráter se perde em meio a tanta hipocrisia.
Caído em solidão, agora ele se vê perdido em uma busca em vão pela sua alma.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Meu silêncio diz muito

O que me encomoda não é o fato de ser colocado um patamar abaixo, mas sim o fato de se colocarem em um pedestal e esperar de mim total adimiração por qualquer motivo.
Não me sinto na obrigação de citar elogios e dar atenção a qualquer um, apenas faço isso quando quero e pelo prazer de ver as pessoas bem. Não quero fazer filme e nem criar reputação, já que pra acabar com meu status qualquer motivo é um motivo para fazê-lo.
Por favor, não confundam "liberdade" com "libertinagem", pois o verdadeiro papel de um amigo não é de tolerar arrogâncias, mas sim de apoiar aqueles que precisam de você nos momentos cruciais.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

À mais bela flor

A chuva fina caía sobre minha cabeça como quem cobre com um manto e abençoa a noite fria que por muito tempo será lembrada.
A ingenuidade que se sentava à mesa perdia espaço para a euforia e a exaltação, que se faziam presentes e marcantes em meio a tantos convidados.
Palavras e mais palavras foram lançadas ao relento como quem se desfaz de algo sem muito valor e, em meio às frases perdidas o silêncio se fez absoluto.
Todos se entreolharam. Alguns, em um modo de fugir do peso da responsabilidade, ausentaram-se por um curto prazo de tempo, porém longo o bastante para tomar suas decisões.
A chuva continuava.
Já em solos conhecidos, novamente a euforia e a exaltação demonstravam sua unanimidade absoluta, enquanto a ingenuidade apenas tomava o cuidado de observar as lágrimas da noite que lhe cobriam o corpo e o faziam esquecer o passado.
O tempo parou! Nada mais importava naquele momento. Pude apenas provar do mais confortável abraço e dos mais doces lábios de um segredo sublime, de um sentimento omitido. Tudo se resumia àquele instante. Os sentimentos se confundiam, ao mesmo tempo em que a certeza negava a coinscidência.
Não foi o acaso. Tão pouco um lance de sorte! Diria ser um pega do destino que insiste em pregar a mesma "peça" e me fazer rir desse belo espetáculo que me fora proporcionado.
A ingenuidade, antes sem espaço, agora vive em um mundo diferente, no qual novas sensações foram descobertas e a essência da sua alma gêmea tornou-se predominante.
Agora faço do futuro o mais seguro refúgio.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Últimas semanas

- Larga disso, Zé!
- Tião... olha o caos que está lá fora!
- Zé, relaxa. Curta sua preguiça ideológica. Amanhã pela manhã você tenta mudar o mundo, agora fica quieto e deixa eu escutar a novela. É hoje que o Raj descobre que o filho de Maia não é dele!
- Hm... Are baba!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Immersed in memories

There are some messed up memories in my mind
Things that I have done, things that I've left behind
Things that seemed to be right, even though they were not
Moments on which appeared so many special people in my life
Those memories shape up in my dreams
Again, I have the chance to change it all
I have the chance to face my fears, but
No matter how hard I try, no matter how hard I fight

When I'm getting closer to reach the point
a weightless breathe touch my face as a manner of speaking:
"Wake up! The life goes on".
So I can feel the bitter taste of the day
The rising sun looks like a frontage which hides the true reason
We set ourselves to the pain, laments and suffering
Sometimes we feel pleasured by a bit of prosperity, but
There is always someone to steal it from us
There is always someone who takes advantage of our instants of delights
In such case I get carried away by the
consequences of a world snowed under of lies
Well, what remains me now is to wait
Waiting for the other side of the life where I can hide away
And just live my own memories
With no need to get worried about things that happen around me and
Relish the sweetest lips of eternity.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Desprovidos de "tempo"

Sem grana 1 - S1
Sem grana 2 - S2

"ô loco, meu! Brincadeira, bixo..." - sons da televisão ao fundo

S1: - Ahhh... que sono. Nossa... estou com fome e você?

S2: - Somos dois. Queria comer logo, por que minha cabeça já está doendo.

S1: - Hmm... estou com vontade de comer um Whooper duplo com queijo, sem picles e sem cebola, tomar um copo de 500 ml de guaraná e uma porção de batata frita! O que acha?

S2: - Aiai... que delícia! Eu gostaria, mas estou sem dinheiro. Só recebo daqui duas semanas. Meu salário foi embora só com as contas de telefone e algumas despesas necessárias para minha higiene pessoal.

S1: - É... eu também estou no mesmo patamar. O que vamos fazer?

S2: - Ahh... tem um tomate na geladeira. Acho que vou comer com sal.

S1: - Não sei como consegue.

S2: - Já sei! Vamos ver se vai ter janta lá na minha cunhada? Eles devem fazer alguma coisa.

S1: - Ok! Liga lá.

Ring! Ring!

S2: - Cunhada? Tudo bem? Como vai meu sobrinho lindo? Escuta, por acaso vocês vão sair? Não, é que estou pensando de ir aí fazer uma visita a vocês! Ok, então. Agorinha estaremos aí. Tchau!

Algumas horas após "filar uma bela de uma bóia"...

S1: - Aiai! Gostou da janta, meu amor?

S2: - Adorei! Muito boa.

S1: - E aí? Sua cabeça melhorou?

S2: - Sim, sim. Estou bem melhor agora. Estou com sono...

S1: - É... acho melhor eu ir. Já está tarde.

S2: - Você deve estar com sono também, né?

S1: - Um pouco.

S2: - Ok então. Vou dormir logo pra poder comer amanhã - risadas. Tchau, meu bem. Boa noite e te amo.

S1: - Boa noite, amor. Até amanhã. Te amo também.

Ao quase sair, S1 lembrou-se de um detalhe...

- Amor... onde vamos comer amanhã?

Dúvidas: Ruim com elas, pior sem elas

O que se espera que aconteça quando nos vemos em uma situação, na qual as dúvidas persistem como um insessante martelar que força um prego a furar uma superfície desconhecida? Qual deve ser sua atitude quando fica explícito que algo está errado e que provavelmente aquele clima pesado permanecerá por um longo prazo de tempo? O que se deve fazer quando alguém chora sem ao menos lhe dizer o motivo por estar aos prantos? O que se espera de um silêncio de quem costuma falar sem restrições e pudor?
Aprendi que não se pode fazer tudo por todos e que cada pessoa tem um ponto de vista diferente.
Algumas buscam refúgio em abraços fortes, duradouros e confortáveis, outras buscam o exílio como forma de conforto. Ainda não entendo o porquê, mas não posso julgar as decisões alheias com base nas minhas idéias. Sei que nada é por acaso, porém nem todos os acontecimentos terão necessariamente uma resposta. A dúvida é uma parte essencial da vida... sempre será.

Artigo (considerações finais)




"O MORCEGO é freqüentemente considerado a manifestação física de uma alma separada, ou até mesmo um símbolo de longevidade e felicidade. Tem atuação direta no crescimento de novas árvores através de pequenas sementes recolhidas das frutas e espalhadas no solo durante seu vôo.

Assim como qualquer espécie, O MORCEGO também possui inimigos naturais, apesar de poucos poderem caçá-lo. ELE pode ir ao chão devido a acidentes enquanto está aprendendo a voar, em tempo ruim, como estratégia de aproximação."

Bem, quem dera sua queda ao chão fosse apenas uma estratégia de aproximação, mas não, esta passou a ser "uma manifestação física de uma alma separada". Apesar de tudo, as árvores crescem a patir das suas sementes espalhadas.

Sendo assim, obrigado!