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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

20 e poucos anos

Nada fugia à regra. Tudo não passava de uma questão de princípios pois, se assim foi posto, assim deve permanecer.
O que ninguém esperava é que talvez o convívio pudesse fazer surgir do âmago uma idéia diferente do que fora empregado há tempos.
Laços de consanguinidade não medem e nem determinam o quão próximo devemos ser de alguém, o que realmente conta é nossa total capacidade de amar incondicionalmente quem sempre se fez presente em todos os momentos de nossas vidas, sejam estes em tempos que nos vemos suscetíveis aos erros e contrários a todas as opiniões, ou quando estamos cegos de razão, ou até mesmo quando a base do convívio cede às pressões de fora. Pessoas assim, que suportam todas as situações em nome de um único propósito, merecem toda nossa compreensão e respeito, pois elas sim conhecem o verdadeiro significado de amizade.

Talvez eu tenha demorado um pouco a reconhecer seu imenso valor, mas ainda hoje desfruto do que me foi proporcionado e por isso deixo aqui a prova da minha eterna gratidão e da minha imensurável felicidade em poder contar contigo sempre...

Obrigado, Erik.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ab imo corde

Faz-se no mínimo estranha a sensação de que um dia existiu. Não que tenha sido em vão toda sua trajetória, muito pelo contrário, o fato de ter sido veementemente presente e insdiscreto ao esbanjar toda sua contagiante forma de admiração às boas coisas da vida e amores em diferentes aspectos é que dificulta a idealização de um "nunca mais". Sendo assim, o tempo tem servido apenas como um fator imprescindível a provar a desconcertante realidade da qual faço parte agora.
Retomar lembranças de um passado - dado o seu ínfimo período de duração - ainda me causam angústia e questionamentos a respeito de um futuro projetado. Afinal, como seria hoje se presente estivesses?
Talvez ainda gozaríamos das coisas mais simples como, desde um coral desorganizado acompanhado das fortes batidas e destacadas notas do violão a meros passeios de fim de semana à lugares clichês escolhidos ao acaso durante os momentos de inquietação.
Por outro lado, talvez não fosse diferente. Provavelmente as coisas aconteceriam apenas em um prazo diferente do que se deu o ocorrido, porém a dor e os pesares de sua partida se dariam na mesma intensidade. Ainda sim, rastros de sua passagem permanecem, bem como a imagem de alguém que pura e simplismente vivia sem maiores preocupações.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Deixem que cante

A imagem distorcida exigira total atenção aos detalhes, mesmo com toda uma complexidade de compreensão, mas que tiveram suma significância e fizeram daquele momento um fato a ser conservado à posterioridade.

De toda uma confusão de suposições surgira alí um sentimento do qual, até então, não passava de uma idéia nem tão próxima ao que poderia realmente ser.

De fato, a preocupação exacerbada passara a ‘sintoma’ de algo que lhe tomava por inteiro e provocara reações de estagnação, onde os olhos já não respondiam aos comandos do corpo. Notava-se um brilho diferente do usual. Simples compassos acelerados ditavam as notas de uma nova canção de amor.

A canção é simples! Fácil de cantar. Apenas deixem que cante!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Aos desejos de alguém

Ao fundo ressoava a melodia das vivas folhas dos eucaliptos
dançando ao compasso estabelecido pela brisa,
que em sua real beleza, beijava-me o rosto
e me acordava para um mundo no qual me dispunha de liberdade.

O dia não precipitou em acabar
e cada minuto se tornara de grande apreço
quando pudemos viver intensamente do afeto
fizemo-nos de sorrisos e carícias.

O cansaço do dia apetecia o momento oportuno do descanso
mas os olhos relutavam apenas para ter aquela imagem
de um anjo em seu repouso merecido,
cuidadosamente velava teu sono.

De teu sono velado pude sonhar outra vez.