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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sem mais delongas

Sei da pujança, da força que utiliza para manter seu semblante seguro mesmo em momentos de angustia, mas és um reles mortal como qualquer outro, a julgar por todos os erros e o direito de admitir a fraqueza natural.
Bem sei pois tive a desventura de testemunhar desabafos seus quando me via seguindo o mesmo caminho que percorrera e que o fizera atentar-se aos infortúnios das situações, ou quando certas ocasiões o relembrava as dificuldades do passado, mas que o tornara o homem digno de respeito que és hoje. Digo "desventura", pois toda aquela idealização de um porto seguro cai por terra quando presencio seus raros espaços de tempo consumidos por um certo grau de melancolia. No entanto, faz-se ímpar diante dos demais, quando de sua seriedade passa a folgazão, vivaz, pilhérico, sendo assim capaz de destacar a importância de cada sorriso, por mais tímido que fosse e retomando em cada um a vontade de querer estar próximo da pessoa amada.
Não somente és digno de respeito como és digno de todo meu amor e admiração, pois quando me for dado o fardo da responsabilidade desejo ter a sorte de ser a metade do homem que és para suportar todo e qualquer problema sem demonstrar uma mínima fração de fraqueza.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Martírio



No que diz respeito às suas atitudes, fora um alvo fácil, porém cego foram os que lhe jugaram sem ao menos gozar dos seus verdadeiros sentimentos fraternos e agora se perdem em profundo remorso.
A saudade que, com certa frequência retoma seus sentimentos de angustia, reaviva seus conceitos mal formulados em cima do que um dia não passava de comentários sem muitos efeitos, mas que no entanto fizeram da liberdade a introversão, portanto, os que muito achavam, na verdade pouco sabiam sobre sua vida.
Reuniões improvisadas constantemente resgatam os valores de quem fez do simples laço familiar uma amizade eterna, contudo o silêncio e as lágrimas são predominantes na maior parte do tempo.
Assim se seguem os dias, longos e tortuosos à medida em que a distância o mantém seguro das predações alheias.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

270 dias

Queria eu poder estrapolar os limites da distância e fazer da saudade um conforto, e em meio ao desespero poder encontrar seu abraço seguro.
Queria eu poder fazer das minhas lágrimas a mais absurda manifestação de alegria e rir de toda hipocrisia que há neste "espetáculo".
Queria eu poder ser o senhor do tempo e apresentar o sol ao dia nublado.
Queria eu poder ser o silêncio lânguido em meio a lamentações e preces.
Queria eu poder ter traído o destino e mantido o equilíbrio quando o chão veio abaixo.
Queria eu ter sido a ínfima esperança que fecha os olhos para o que não quer ver e a inocência de um ser que não conhece o mundo.
Queria eu ter sido a mão amiga que não exita em resgatar a auto-estima e trazer à tona o carisma.
Queria eu ainda escutar as batidas desajeitadas nas cordas do violão que faziam soar uma melodia peculiar.
Queria eu dialogar e poder entender o motivo maior pelo qual fugimos dos nossos problemas sem pensar nas consequências de uma tragédia provocada.
Queria eu fugir a todos os princípios unicamente no propósito de deixar claro que nada explica a falta que fazes.


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Mente aberta"

- Vou pegar aquela alí, ó! Tá ligado?
- Pago pra ver, mano!
- Quer apostar então?
- Qual vai ser?
- Aposto minha dignidade e meu caráter.
- Pô, mano! Tem nada melhor pra apostar não?
- Boto fé, cara. Hehehehe... Que tal cinco caixas de cerva?
- Agora falou minha língua, véi. Tá apostado! "Manda vê".

...

- Fala aí, mina! Tu é mó gata, hein?! Tá afim de tomar alguma coisa? - diz o boyzinho balançando a chave da mercedez.
- Oi... por que não? O que vamos tomar?
- Que tal um banho?
- Hm... direto você, hein?! Aquele carro é seu?
- É sim. Papai me deu. O que me diz? Rola?
- Claro, "gatinho". Só um minutinho. Bia, não me espera hoje. Pode dormir tranquila. Tchau!

Logo depois da "noitada":

- Ah! Mano, que mina quente!
- Tu pegou mesmo?
- Se peguei? A mina tava querendo meu telefone já! Ela ficou louca depois de umas garrafas de vinho das mais caras. Mulheres...
- Tô ligado! É nóis, mano!
- É! É nóis!

...

- E aí, Janete? Como foi sua noite?
- Bia, tirando o vinho o resto foi desastroso! O cara não aguentou 10 minutos.
- Homens...